terça-feira, 29 de março de 2011

Unindo uns pontos...


        Alexandra Carvalho© - Geometria Sagrada "Integração"

Entre o bom e o mau existe o neutro
entre o preto e o branco existe o cinzento
entre tu e eu, existe o Cristo.

E assim como é em cima passa a ser em baixo,
a Dualidade passa a ser Trindade,
onde o mundo estava separado Une-se
e o caminho ilumina mesmo pelo meio.

Uma volta de 90º e muda-se a perspectiva
mais um passo na Flor da Vida,
linha recta espiralando ao infinito.

Amor-chave, abre o portal!
que leva para lá do umbral,
nossa esfera incandescente...

Corpo Luz, Vida Matéria!
Fruto semente, caído na Terra,
crescendo em todas as direções
um dia, colherás o Céu.


quinta-feira, 24 de março de 2011

Geometria Sagrada


Workshop de Geometria Sagrada "A Flor do Graal", muito em breve!

Alexandra Carvalho© - Geometria Sagrada "Maternidade", 2011

Crio imagens Curativas personalizadas de Geometria Sagrada
a partir da vibração da Flor da Vida. 
Veja mais na área Portfólio/Geometria Sagrada.
Mais informações na área Loja.


quinta-feira, 17 de março de 2011

A história de Yunus Emré

Encontrei esta história em buscas pela net sobre o Santo Graal cujo tema ando a trabalhar neste momento. Como é bom lembrar o efeito das orações cantadas, que saem directamente do coração... 
Fez-me lembrar que quando levo a vida assim como um músical de Gratidão tudo à minha volta tem outro encanto: Penso menos, sinto mais...Pura Alegria, por nada de especial...
Fez-me lembrar que posso voltar a cantar mais no dia-a-dia, as minhas canções improvisadas de louvor.
É tão bom... Lá disso os sábios passarinhos é que sabem muito... Por acaso... aprendi a semana passada a fazer o pio do mocho com as mãos e ando a treinar para ser passarinho, uhuuuHuuuuuuuuuuuuu....

  Alexandra Carvalho© - Geometria Sagrada, "Parsifal"

     Yunus Emré, em tempos muito antigos, inventou contos mais duráveis que a memória de sua própria vida. Foi também um incansável buscador da verdade. Aos vinte anos aproximadamente, ou talvez mais jovem ainda, veio-lhe ao coração uma avidez pelo conhecimento que o levou pelos caminhos do mundo. Ele partiu na esperança que essa sede de saber o conduzisse a um mestre que o iluminasse. Esse mestre foi-lhe dado encontrar depois de dez anos de errância miserável, no grande vento de uma colina, em plena estepe da Anatólia. Chamava-se Taptuk e era cego.
     Taptuk também havia viajado muito, mas por caminhos diferentes dos de Yunus. Adolescente ainda, raspou sua cabeça e sobrancelhas e vestindo um gorro de feltro vermelho foi combater invasores mongóis. Atravessou tantas derrotas quantas efêmeras vitórias. Cavalgou com o sabre entre os dentes, perseguindo homens tão loucos quanto ele.
     Odiou, pilhou, matou, cem vezes perdeu e encontrou sua alma no furor dos combates, até que finalmente o silencio se abateu sobre sua cabeça. Numa noite de derrota, ele foi deixado como morto num campo de batalha, à beira de um riacho. Lá, uma mulher, a primeira de sua existência com exceção de algumas prostitutas de tavernas, finalmente debruçou-se sobre ele. Ela o recolheu, cuidou dele até curá-lo. Só não pode devolver-lhe a visão que lhe tinha sido tomada por um sabre inimigo. Ela então lhe ofereceu sua vida, sua mão para conduzi-lo. Desse dia em diante, guiado por sua esposa, Taptuk não sonhava outra coisa a não ser encontrar ele mesmo um caminho até a fonte silenciosa de onde se eleva a luz que torna todas as coisas simples.
     Uma noite, nesse deserto seco onde ninguém se aventurava, com exceção de alguns pastores, ele alcançou a fonte. Lá, construiu sua casa. Outros buscadores juntaram-se a ele, de tempos em tempos, levados por não se sabe que vento da alma. Eles reconheceram nesse homem imponente e de poucas palavras o mestre que eles esperavam. Construíram suas cabanas perto da sua e em volta levantaram uma paliçada.
     Quando Yunus Emré chegou a esse lugar, o monastério de Taptuk, o cego, não era mais do que isso: algumas choupanas baixas rodeadas por um muro de pedras secas na estepe infinita. Taptuk, assim que apalpou o rosto e os ombros deste andarilho faminto de saber, prometeu-lhe a verdade.
     - Ela chegará aos poucos, disse-lhe. Por enquanto seu trabalho será varrer sete vezes por dia o pátio do monastério. Yunus obedeceu de coração. No instante mesmo em que se viu diante desse ancião de cabeça raspada, uma confiança inquebrantável apoderou-se dele. Sete vezes por dia ele varria o pátio com entusiasmo, saudando alegremente o mestre e seus discípulos, quando eles se reuniam na casa da esposa onde Taptuk, o cego, ensinava todas as manhãs. Mas ninguém respondia às suas saudações. "Está bem que os discípulos me ignorem, dizia-se, mas aquele que  tão bem me acolheu em sua casa, por que não me dirige a palavra?"
     Assim se passou um ano, depois dois e tres anos, sem que ninguém falasse com ele. Então, seu coração tornou-se pesado. "Sem duvida este silencio significa alguma coisa, pensou, seguramente meu mestre quer ensinar algo para minha alma, pois é à alma que se dirige a palavra sem voz.
     "Refletiu sobre sua solidão, enxotando sete vezes por dia o pó que o vento trazia sem cessar para o pátio do monastério. Enfim, numa manhã de primavera, ao sair de sua cabana, a vassoura nos ombros, uma luz lhe veio. "Descobri! Taptuk quer ensinar-me a paciência", se disse ele. Seu coração encheu-se de júbilo e ele voltou a varrer o pátio com um ardor renovado.
     Cinco anos se passaram. Dois outros se escoaram ainda, depois tres, depois cinco novos anos, sem que sua sorte mudasse. Então Yunus desesperou-se. "Que fiz eu para merecer tão longa indiferença?"se disse ele. Talvez meu mestre tenha me esquecido. Ou talvez não seja eu para ele senão um idiota recolhido por piedade, bom apenas para varrer o pátio. Esforçou-se, no entanto, para refletir desapaixonadamente. Numa noite de tempestade, veio-lhe ao espírito que Taptuk quisesse lhe ensinar a humildade. Em meio à escuridão atormentada em que se encontrava, ele sorriu. "É isso. Ele quer me ensinar a humildade". Na manhã seguinte, quando iniciou o trabalho, seus gestos estavam mais comedidos e, porque seu coração estava em paz, ele se põs, enquanto varria o pátio, a cantarolar. Pouca coisa. Palavras que lhe subiam aos lábios e que ele deixava ir ao vento pela única satisfação de ouvir voz humana. Entretanto, sua confiança em Taptuk pouco a pouco o deixou. Este homem, decididamente, o enganara. Ele não tivera jamais a intenção de ensinar-lhe o que havia prometido. "Perco minha vida a esperar", se disse ele.
     Cinco anos ainda, varreu o pátio, sem que ninguém o escutasse. Uma noite, cansado dessa miserável existência e convencido de que ninguém se aperceberia de sua ausência, decidiu deixar aquele lugar onde, depois de quinze anos de humilde paciência, não havia encontrado senão amargura e melancolia.

     Ele se foi pela noite, caminhando sempre em frente. Andou até o amanhecer, embriagado de liberdade sem esperança. Sentiu fome e sede mas não havia nenhuma fonte onde saciar-se, nenhum abrigo onde pudesse refazer as forças neste infinito deserto de ervas amarelecidas, pedras e vento. 
"Vou morrer, se disse. Que importa? Mais vale morrer caminhando do que varrendo o pátio de um louco". Andou, por tres dias inteiros. Na noite do terceiro dia, no momento em que ia deitar-se sobre um rochedo para oferecer seu corpo extenuado aos abutres, percebeu ao longe um acampamento. Surpreendeu-se. Nenhum viajante viria a essas terras. Quem poderiam ser essas pessoas? Aproximou-se. Viu homens sentados na entrada de uma grande tenda. Festejavam rindo e falando alto. Quando o viram, fizeram sinal e, gritando alegremente , convidaram-no a compartilhar sua refeição. Frutas deliciosa, assados apetitosos, bebidas de todas as cores em frascos de vidro estendiam-se  em profusão sobre 
um tapete de lã. Yunus acercou-se deles, bebeu, comeu, e finalmente ousou perguntar a essas pessoas por qual milagre, neste deserto hostil, eles se achavam assim providos de alimentos tão raros, como ele jamais havia experimentado.

    Uma voz conduziu-nos aqui, disseram-lhe. Com certeza é o melhor lugar do mundo. Todos os dias o vento nos traz de longe os cantos de um dervixe desconhecido. Basta escutá-los e cantá-los que logo aparecem diante de nós todas essas iguarias suculentas que você vê. seríamos loucos, se fossemos viver noutro lugar.
      Yunus extasiou-se, confessou que jamais conhecera magia igual e atreveu-se a perguntar a seus companheiros se eles poderiam ensinar-lhe tais cantos para que ele não morresse de fome pelo caminho.
     - Com prazer, responderam os homens. E se puseram a cantar. Então Yunys, com os olhos arregalados e a boca aberta, ouviu os cantos que ele mesmo inventara durante cinco anos, varrendo o pátio do monastério. Reconheceu as mesmas palavras que pronunciara com o único desejo de enganar a solidão. Músicas nascidas do seu coração, na esperança de espantar a melancolia. Eram a sua obra. No mesmo instante ele compreendeu para qual trabalho ele estava neste mundo, experimentou a pura verdade de sua alma e sofreu a pior vergonha pensando em Taptuk que o havia instruído, sem que ele percebesse, como a um filho infinitamente amado. Então abraçou e beijou os homens que o haviam acolhido e voltou ao monastério correndo e chorando. "Taptuk me perdoará por eu ter duvidado dele? se dizia ele, bebendo o vento. Algum dia ele me perdoará?"
     Já era noite quando chegou à porta carcomida que fechava a paliçada. Bateu chamando e pedindo piedade. O rosto de esposa  de Taptuk apareceu em cima do muro.
     -Eis que está de volta, Yunus, disse ela docemente."Pobre criança! Não sei se Taptuk o aceitará de novo entre nós. Sua partida o desesperou.'"Que desgraça, disse-me ele, meu filho mais querido deixou-me. Que vale a minha vida daqui para frente ? "Vou abrir. Você vai dormir na poeira do pátio. Amanhã, quando seu mestre fizer o passeio matinal, vai bater o pé no seu corpo. Se ele disser: "Quem é este homem?", então, você deverá partir para sempre. Mas se disser: "É você, meu bom Yunus?", então saberá que pode outra vez viver em sua presença. Entre, meu filho.
     Yunus deitou-se na poeira do chão. Ao amanhecer viu aproximar-se Taptuk, o cego, com sua esposa. Fechou os olhos, sentiu um pé contra suas costas e ouviu:
     - É você, meu bom Yunus?
     Ele se levantou inebriado de luz e de felicidade, correu para sua vassoura e começou novamente a varrer o pátio.
     Assim ele fez até sua morte, sem falhar um único dia, quando se tornou semelhante ao pó mil vezes levado pelo vento, seus cantos se elevaram, invadiram os lugares onde viviam os homens e os nutriam com uma bondade tão perseverante que ainda hoje, nove cidades na Anatólia reivindicam o privilégio de ter em seu território o verdadeiro túmulo de Yunus Emré, o homem que Taptuk, o cego, iluminou.
Conto Sufi

sexta-feira, 11 de março de 2011

Antroposofia

Origem
Correspondendo às suas raízes lingüísticas, a palavra Antroposofia (do grego anthropós, "homem", e Sophia, "sabedoria") significa "sabedoria a respeito do homem". É a "ciência do espírito", a qual, com uma fundamentação teórica comprovadamente investigada, aplicam-se na prática a todos os domínios da vida humana.
Elaborada, em seus princípios, pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner (1861 - 1925), procura satisfazer a busca de conhecimento do homem moderno a respeito de si mesmo e de suas relações com todo o Universo, respondendo, de forma adequada ao seu nível de consciência, às antigas e recorrentes perguntas do ser humano: - Quem sou eu? De onde venho? Aonde vou? Qual é o sentido de minha existência?
É portanto uma ciência espiritual, desenvolvida pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner, que propõe uma forma livre e responsável de pensar, de perceber a realidade e de atuar, observando e respeitando o ser humano e a realidade na qual está inserido. Esta ciência pode permear o dia-a-dia como atitude, como visão de mundo e como possibilidade ampliada de trabalho em diversas áreas da vida humana.
Steiner ministrou vários ciclos de palestras para médicos, a partir dos quais surgiu um movimento de medicina antroposófica que se espalhou pelo mundo e agora inclui milhares de médicos, psicólogos e terapeutas, e que possui seus próprios hospitais e universidades médicas. Outras vertentes práticas da antroposofia incluem: a arquitetura orgânica (a sede da Sociedade Antroposófica Geral, o Goetheanum, em Dornach, Suíça, é uma amostra dessa arquitetura), a agricultura biodinâmica, a educação infantil e juvenil (pedagogia Waldorf), a farmácia antroposófica, que é uma extensão da homeopática (Wala, Weleda, Sirimim), a nova arte daeuritmia ("o movimento como verbo e som visíveis"), e a pedagogia curativa e terapêutica social, em que se destacam os centros denominados Vilas Camphill. O site da Sociedade Antroposófica no Brasil contém inúmeros detalhes sobre todas essas e outras aplicações práticas da Antroposofia.




Rudolf Steiner (Kraljevec, fronteira austro-húngara, 27 de Fevereiro de 1861 — Dornach, Suíça, 30 de Março de 1925) foi filósofo, educador, artista e esoterista. Foi fundador da Antroposofia, da Pedagogia Waldorf, da agricultura biodinâmica, da medicina antroposófica e da Euritimia, está última criada em conjunto com a colaboração de sua esposa, Marie Steiner-von Sivers.
Após terminar os estudos dedicou-se a partir de 1883 a editar as obras científicas de Johann Wolfgang von Goethe. Tornou-se profundo conhecedor da obra de Goethe, escrevendo inúmeras obras sobre este, dedicando-se à explicação do pensamento do autor alemão. Ao mesmo tempo escrevia sobre assuntos filosóficos.
Após um período de vivência em Berlim, Alemanha, no qual sobreviveu como escritor de uma revista literária, Steiner ininterruptamente aderiu a uma trajetória de conferencista e escritor, desenvolvendo a Ciência Espiritual Antroposófica, ou Antroposofia. Inicialmente a expôs ligado à Sociedade Teosófica e, desligado desta, no que fundou sob o nome de Sociedade Antroposófica.




Em Dornach construíram a sede da Sociedade Antroposófica, denominada Goetheanum onde está atualmente a Escola Superior Livre de Ciência Espiritual. O primeiro Goetheanum foi destruído por um incêndio em 1922. Foi reconstruído e tem participação importante na obra de Steiner como um grande centro de contribuições para os campos do Conhecimento Humano. Steiner, entre outras obras, dedicou-se principalmente aos campos da Organização Social, Agricultura, Arquitetura, Medicina, e Pedagogia; também Farmacologia e no tratamento de crianças com a Síndrome de Down, dentro da Pedagogia Curativa.
Oferecendo alternativas além das condições materiais de soluções de todos os problemas dos quais tratou, Steiner obteve reconhecimento mundial.
Em todos os continentes surgiram centros de atividades antroposóficas como desdobramentos práticos da Ciência Espiritual por ele desenvolvida.
Fonte: http://alumiar.com

Para a Era de Michael



Temos que extirpar da alma, com a raiz, todo medo e terror daquilo que do futuro vem ao encontro do ser humano. 
Serenidade frente a todos os sentimentos e sensações perante o futuro, o ser humano deve adquirir. Encarar com absoluta equanimidade tudo aquilo que possa vir, e pensar somente que o que vier, virá a nós de uma Direcção Espiritual plena de Sabedoria.
Em todo momento temos que fazer o que é correto e deixar o restante entregue ao futuro. 
Isso é o que temos que aprender em nossa época: viver em pura confiança, sem qualquer segurança existencial, confiando na ajuda sempre presente do mundo Espiritual.
Realmente, hoje em dia não pode ser de outra forma, se não quisermos que a coragem submerja. Disciplinemos firmemente nossa vontade, e procuremos a revelação a partir do interior, todas as manhãs e todas as noites.

Fonte: Parte de uma palestra proferida em 27/11/1910, não estenografada, e que não está na coleção das obras completas (GA). Esse texto foi distribuído por D. Hagemann. Trad. SALS e VWS. * Há dúvidas no original; foi escolhida a forma mais usada. Rudolf Steiner

O que é a Terapia Artística?



A Terapia Artística Antroposófica é fundamentada na visão artística, médica e terapêutica ampliada pela Antroposofia, ciência espiritual fundada por Rudolf Steiner, que vê o homem como um ser espiritual, constituído por um corpo físico, um corpo vital e um corpo anímico através do qual expressa suas ações, sentimentos e pensamentos.


Cor, forma, volumes, disposição espacial, luz e sombra: estes são os instrumentos da Terapia Artística. Enfim, todos os elementos das artes plásticas que são vivenciados através da pintura, modelagem e desenho. O enfoque terapêutico está no próprio processo artístico, onde as forças arquetípicas destes elementos entram em consonância com as forças internas que constituem o ser humano e que podem estar bloqueadas ou em desarmonia.

Beleza, ritmo, harmonia e o entusiasmo na observação da natureza, são qualidades também presentes no processo artístico terapêutico.

O paciente na Terapia Artística é de fato um agente da sua própria transformação, buscando em um processo contínuo, a expressão do seu equilíbrio.

Seja trazendo a forma onde é pouco estruturado, dissolvendo onde há rigidez, trazendo precisão onde tudo está vago ou permitindo que a fantasia encante a mente endurecida.

Diante da prática artística, enfrentam-se limites e superam-se obstáculos na procura de soluções criativas. As dificuldades são acolhidas e superadas desenvolvendo-se assim a auto- estima e a confiança. Os pensamentos, as ações e os sentimentos tornam-se mais conscientes.

O que diferencia a Terapia Artística de um processo apenas artístico é o caminho terapêutico que tem a intenção de transformar cada dificuldade em exercícios que possibilitem os processos de mudança, havendo sempre um propósito, um método e uma atitude interior.

A Terapia Artística pode ser aplicada a todos os casos de doenças, desarmonias ou como um processo de auto-conhecimento e desenvolvimento. 
Texto de divulgação da AURORA -Associação Brasileira de Terapeutas Artísticos Antroposóficos.

Ho'oponopono

Eu peço-te Perdão, eu Amo-te, eu sou Grato:
e-book download gratuito neste site : )

Mãe Lua

 Aguarela de pigmento natural - Alexandra Carvalho©

Abro a janela dos meus braços de par em par
para saudar a lua que me sorri do alto das escadas. 

Escadas espiraladas, em torno de constelações incompletas
ainda por definir, ainda por descobrir. Subo por elas. 
Degrau a degrau, pisados levemente como se voasse, 
atraída pelo magnetismo branco, puro, fluorescente, do Astro Mãe.

Amor íntimo, perfeito… tão próximo que chega a brilhar dentro do peito, 
por todas as partes e micro-partes daquilo que sou feito.
Do meu ventre como se tivesse nascido do meu próprio ventre 
e fosse eu mãe também…

A iluminar a escuridão do caminho dos homens
a partir do Seu Coração de Cristal.

Passeio Contemplativo Virtual

Era uma vez ainda ontem, um lindo dia para sair a passear...

Amplie a visualização do seu écran e demore-se em cada imagem alguns minutos. 
Note como se sente dentro de cada uma delas, como cada filtro de cor influência os seus sentimentos e a sua percepção do mundo. 




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Fim



Foto: Alexandra Carvalho - Miradouro de Sintra

Teorias da Cor

                                foto: autor desconhecido, retirada da net

Muito se diz acerca das cores e da influência que estas podem ter sobre a alma humana.
As cores mexem conosco a níveis muito profundos mesmo que seja de forma inconsciente.
São os terapêutas de qualquer artista. :)
Elas existem também dentro de nós, pois somos muito mais do que os nossos olhos podem perceber. Somos também feitos de sons e cores. 
As cores quando invocadas e visualizadas como um fogo de propriedades e qualidades espirituais específicas, actuam sobre os diferentes corpos do Ser trazendo equilíbrio, saúde, beleza, protecção, etc... e pedindo com a nossa intenção Pura para o Benefício de Todos segundo a vontade Divina tudo se mantêm alinhado. Podemos "pintar" a vida como quisermos e essa é a grande Mestria que viemos realizar aqui neste Planeta. Temos livre-arbítrio e podemos criar a nossa realidade a todo e qualquer instante!... É uma herança Divina, temos esse Direito. E somos Todos merecedores! 
Se colocarmos 1 copo de água por exemplo, sobre uma base de cor e intencionarmos que as propriedades curativas daquela cor passem para a água, ela vai passar e mesmo alterar seu sabor. Quanto mais medito e uso as cores como instrumento de transformação mais sinto seus efeitos sobre o meu ser. E se as cores, palavras e sons influênciam a água, como já veio revelar o Dr. Masaru Emoto (e outros antes dele), já pensaram como se imprimem em nós, que somos feitos também essencialmente de água? (uns 80%...) Basta imaginar um banho de cor e sua qualidade começa a agir sobre nós instantâneamente a níveis muito profundos. Basta imaginar para criar manifestação física...

Mas tudo para crescer tem de ser cuidado, regado e amado e a Disciplina é uma das ferramentas necessárias ao desenvolvimento de certas qualidades construtivas dentro de nós. E Disciplina não implica nada de algo sério e pesado, pelo contrário, é a Dança da enterga aos ritmos naturais e Criativos da vida onde tudo flui com alegria e leveza. 
A vida tem-me ensinado que quando não tenho disciplina é que tudo fica mais difícil e posso me perder mais fácilmente, iludir, distrair...
Temos que nos focar e querer muito...Acreditar.
É importante sempre pedir Discernimento Divino para podermos entender as coisas de forma correcta, ou simplesmente saber aceitá-las sem reagir contra o que vem, como vem...quando não reagimos ao medo (sobre qualquer forma que ele possa tomar) ele não se cola e não temos de dançar a dança dele. 37 anos depois finalmente entendi isto!...
O discernimento sempre chega a quem pede e está tudo dentro do nosso coração. Como dizia o Mestre Jesus: "Oiça quem tiver ouvidos para ouvir". E agora vou-me calar...